terça-feira

Oi!


Eu e a Dami  no "XII Congresso de Famílias" em SBS.
             Refletindo sobre como começar este blog decidi começar por um singelo "Oi!", quero que todos saibam - e especial você meu amor - que este blog é dedicado à relatar uma história de amor, a nossa história! Marcada por alegria, emoção, suspense, drama, aprendizado, (in)paciência, sonhos, realizações, e tudo o que torna uma "História", em mais do que uma "simples história".
         E como toda boa história, possui um começo - ou algo parecido com isso! E permitam que eu explique: Eu e a Dami (como todos a chamam) nos conhecemos a muito tempo, tipo desde que eu tinha 6 anos de idade. Nos conhecemos por meio de nossa comunidade cristã, MEUC, que a cada ano realiza uma escola bíblica de férias (EBF) na cidade. Como de costume, convites são entregues de porta em porta, pelos bairro da cidade. E a Damaris, com alguns amigos, passou em minha casa convidando, também. Bom, eu aceitei o convite (eufórico pela promessa de brincadeiras, e tudo mais!) e não só isso, como também passei a frequêntar o culto infantil - programa para crianças no sábado a tarde - realizado por minha (querida) sogra, a Dnª Ingrid. Até ai tudo bem, eramos crianças, e a Dami não parecia ser tão chata (;p) . Na adolescência é que as coisas começaram a complicar, pois, brigávamos, na minha opinião por ela ser muito irresponsável, na dela por eu ser muito metido. Motivos a parte, naquela época qualquer sinal de que algum dia a paz imperaria em nosso meio era mero acaso, prova de a possibilidade nunca existiu é a nossa união! Passado alguns anos, já mais velhos, e eu, vendo as meninas com olhos diferentes de outrora, e ela também não resistindo ao meu charme, e longos cabelos oleosos, proclamamos um período de trégua, e nesse período caminhávamos bastante, principalmente pela Dami possuir uma disposição incrível, e eu sempre ter assunto!
            Até que saí de Palmitos (SC), nossa cidade natal, para estudar Teologia, nossas vidas estavam destinadas a tomarem rumos diferentes (profundo)! Mas não nos planos de Deus (e teológico)! Pois nossa opinião sobre um e outro começaria a mudar, mais uma vez, em Abril de 2010 para ser mais exato. Nesta data, Damaris veio à São Bento do Sul, onde estou estudando, para um Congresso de Famílias realizado pela MEUC. Eu confesso que estava muito ansioso pela sua vinda, e nos três dias que ficamos próximos, nos relacionamos de uma forma sem precedentes. Cozinhamos juntos, conversamos por demais (foto), caminhamos, jogamos, cantamos, rimos....é uma data que sempre lembramos em nossas conversas (e as vezes em brigas). Tudo estava cooperando para uma boa amizade, e o fim das guerras, se não fosse por amigos como Ícaro e David, que nos "rogaram uma praga" com um tom de "profecia" (se é que me entendem?!). Após seu retorno à Palmitos começamos a nos falar por telefone (quase todos os dias), a pensar um no  outro (quase toda hora), tanto que no dia 14 de Maio, uma sexta-feira, aproveitando a carona de um professor que ia à Palmitos, o Ms. Klaus Stange, eu a pedi em namoro.
               Não vou me ater em detalhes, principalmente, porque a memória não ajuda tanto assim. Também é fato que nem tudo que escrevo aconteceu exatamente como descrito, principalmente para não constranger a Damaris... hehehe. Como foi o pedido de namoro, segue na postagem seguinte...

segunda-feira

Continuando...

Cartão com "O pedido de Namoro!"
            Deixe-me contar um pouco sobre como foi o pedido de namoro. Eu cheguei sexta-feira, e nos encontramos na MEUC. Chegamos em cima da hora, se não atrasados. Após a palestra sobre "Apocaliptismo" de KS, fui para casa e pedi o carro emprestado para meu pai e retornei à casa dela. Chegando lá! Mas, que vergonha! Como cantavam os Mamonas Assassinas, mas felizmente, não foi por "só ter maconha", mas, por ter encontrado o Renato (então presidente da comunidade, amigo e pai na fé de longa data) saindo da casa dela. Diz ele que foi comprar pão, mas, eu e a Dami temos nossas dúvidas quanto aos seus verdadeiros propósitos, afinal, todos estavam desconfiados!
           Eu estava muito nervoso (por que estaria, não é mesmo?), não conseguia nem trancar o carro, virei a chave umas cinco vezes até acertar o lado certo! Entrei, dei boa noite e fui ao seu quarto. De repente me dei conta de que havia esquecido minha carteira e pior, o cartão com o pedido de namoro, também havia ficado em casa. Então, de uma forma um pouco disfarçada e muito educada, disse que tinha que dar uma saidinha e fui até em casa buscar (sempre tenho que rir muito disso!). Quando voltei, tive que voltar mais uma vez ao carro, pois havia esquecido o cartão no porta luvas. Muito nervoso, a beijei antes mesmo de pedi-la em namoro (peso desculpas aos queridos sogros por isso, sei um dia entenderão!). Seus pais, desconfiados de minha visita, aguardavam na sala. E sem (muita) demora oficializamos o namoro, com o pedido de permissão para namorarmos. Lembro de tê-la feito rir muito com minhas encenações de pedido. Uma delas foi mais ou menos assim: "- Alberto, se você tivesse duas bicicletas, e eu precisando de uma, você me daria uma?". O pior de tudo foi ter que aguentar os comentários deles do tipo "Nós já sabíamos!", "Nós desconfiávamos!", e piorou quando assumimos o namoro na igreja, no dia seguinte, sábado.
           Foi uma ocasião muito marcante, pois nos sentimos muito queridos por todos. A demonstração de carinho da comunidade, no nosso entender, veio como uma aprovação de Deus para o nosso namoro. Passamos o final de semana juntos e infelizmente tive que retornar à São Bento na segunda-feira de madrugada, com o coração na mão!

domingo

Lindolfo Schlemmer!




Galera da JAPA.
      Pretendo falar mais sobre nosso primeiro mês em outra postagem, aqui atenho-me a três acontecimentos que o marcaram. O primeiro foi o falecimento de meu avô materno, Lindolfo Schlemmer, e o título deste post é em homenagem a ele. Em virtude de seu falecimento retornei a Palmitos com minha irmã, Cíntia, que mora em Curitiba. Nesse momento pude perceber que a meu lado teria sempre uma companheira, a Damy se mostrou muito prestativa e carinhosa. Mais um motivo para dar graças ao bom Deus por ter nos unido nossos caminhos! Porém, não foi marcado apenas com sentimento de pesar, pois confesso ter ficado um pouco aliviado com seu falecimento, o "Seu Schlema"  (como era chamado!), vinha a muito sofrendo com suas enfermidades. E com isso chego ao segundo acontecimento: final de semana a juventude organizou uma festa junina, e estava um pouco desanimado para ir. Mas, considerando que seria um momento de descontração e que eu estaria junto da Damaris, não sobrou-me dúvidas de que eu deveria participar. Comemos por demais, brincamos, e os meninos até fizeram uma fogueira. A Damaris esta linda de caipirinha, posso dizer que fomos o casal da noite, pelo menos nos sentíamos assim! E o terceiro momento, e aqui não respeitando a ordem dos acontecimentos, foi a entrega das alianças de compromisso. Mandei um depoimento para a Susan e o George, missionários em Palmitos, que descobrissem o nº do dedo da Damy, ela ficou muito surpresa e até tiramos fotos delas, durante o almoço foi o maior saro, pois a sogra, ao perceber que estávamos usando alianças reparou que elas estavam na mão esquerda (noivado), rimos muito disso.

sábado

Celular Quebrado!


Eis o pobre coitado!


        Como já havia dito, continuarei a falar de nosso primeiro mês de namoro. No nosso 3º dia de namoro, em meio a tempo chuvoso, fomos para o sítio de meus pais para colher bergamota - não colhemos uma se quer! Ficamos sentados em cima de um morro, conversando e namorando. Algo que não poderia deixar de relatar, pois a Damaris não me perdoaria. Eis o restante de nosso primeiro mês de namoro (a distância!): nos falamos quase todos os dias por telefone, e viva a Tim por isso! As conversas se estendem por horas, até parece que não nos conhecíamos. A Damy é uma menina fantástica, e tenho liberdade para falar sobre qualquer coisa com ela. Até este momento a lembrança dos momentos que passamos juntos (lembra amor do dia em que fomos na casa de meus avós e oramos com eles? Esta é a lembrança mais intensa que tenho com meu avô - in memoriam, e que naquele dia ficamos sentados no alto do morro conversando? Temos que repetir mais vezes isso!) tem ajudado a superar a saudade e a distância. O que não posso dizer de meu celular! O pobre coitado não conseguiu "sobreviver" nem ao nosso primeiro mês de namoro Damy. Em virtude das longas conversas e do fato que na faculdade não tem sinal de torre em alguns lugares a bateria descarregava muito rapidamente, e com isso "viciou-se" em energia. Para solucionar o problema eu telefonava com o celular ligado a tomada, e com isto meu celular estava terminantemente com os dias contados. E aqui quero agradecer ao amigo Josué que me vendeu um belíssimo Sansung por R$ 25,00. Torço para que este dure mais do que o anterior!

sexta-feira

Férias!

Damy e Eu em frente ao hotel.
     Como já disse, moro em São Bento do Sul (SC) a 600 km de distância de Palmitos, são 12 hs de ônibus pra quem vai por Curitiba. Eu e a Dami voltamos a nos ver apenas em julho, durante meu período de férias (a primeira namorando com ela), e para melhorar, ela não teve direito a férias em seu trabalho. Então nossa rotina era um pouco maluca: eu dormia a manhã inteira, passava as tarde as vezes em sua casa fuçando na internet e comendo as bolachas da sogra, e a noite ficavamos juntos, geralmente assistindo a filmes. Eu a levava e a buscava no trabalho e as vezes um dormia na casa do outro. Fiz minha primeira pregação na comunidade naquele mês, depois do culto lembro que ficamos comendo salgadinho e tomando coca na casa do George e da Susam. Neste mês uu também comprovava ser um ótimo motorista (fiz a habilitação em janeiro!). Mas não tão bom quanto a Damaris, que em uma bela noite bateu o carro de seu pai quando íamos para minha casa, a pobrezinha ficou arrasada, e eu sem saber o que fazer! A brincadeira lhe custou R$ 140,00. Espero que ela não fique chateada por eu estar contando isso para todo mundo. Nestes dias em que eu estávamos de férias de nossas respectivas faculdades fomos convidados pelos líderes da igreja à irmos juntos em um encontro de casais para cuidar das crianças, que tanto eu quanto a Damy adoramos. Foi uma experiência muito gostosa e o local (hotel) era um tanto quanto romântico, tirando o fato de que estávamos a serviço e não de férias! Também conversamos com seus pais a respeito do CBB (curso bíblico básico oferecido por minha faculdade) e a Damaris decidiu por parar seus estudos e guardar o seu salário para  poder o fazê-lo. Eu estava tão feliz por estar com ela que não queria voltar tão cedo para a faculdade (E antes que eu esqueça, a Damy estava cursando Ciências Contábeis!). Consegui perder o prazo para comprar as passagens, e o módulo de sociologia, mas com isso ganhei uma semana a mais para ficar com ela, minha mãe ficou muito chateada com isso (e estava se mordendo de ciúmes por causa da Damaris!). Mas, de qualquer forma tive que retornar, e mais uma vez estávamos distantes um do outro.

quinta-feira

Lembranças!

     Este mês, em minha opinião, foi marcado por lembranças, tanto passadas quanto recentes. Lembramos de muitas coisas em nossas conversas e a Damaris sempre me fortalecendo e motivando em meio a minhas crises de saudade e tristeza. Também foi um mês com bastante lágrimas dela, pois algumas coisas do passado que lembramos as machucaram. Essas lembranças, em especial a do congresso de famílias serviram com um ótimo consolo neste mês. E agradeço a Deus que meu celular "novo" continua firme e forte durando um mês a mais que o outro. Lembro que houveram algumas crises no trabalho dela também, mas ela quase sempre desligava o telefone com sorrisos! Aqui já começávamos a planejar sua vinda à São Bento.

quarta-feira

Ciúmes!

Se um dia sua namorada te der um presente assim,
você entenderá o que quero dizer!
     Esse mês foi o período onde mais sofremos com o meu ciúme. Abateu em meu coração uma tristeza muito grande de perdê-la e de que ela por algum motivo quisesse terminar comigo. Decidi optar pela honestidade e lhe falar tudo o que me afligia, também busquei conselho se sábios amigos, onde cito aqui o Miss. Edwin. Até o termino do mês as crises estavam controladas, e isso principalmente pelas "medidas de segurança" que a Damy tomou, evitando de falar de certos assuntos para não incitar o sentimento, sempre repetindo milhões de vezes que me amava e também me mandando uma linda caixa, e nesta, um bilhete, uma foto, um boné, um chocolate, e um lindo livro por ela mesmo confeccionado. É só vendo com os próprios olhos para compreender o que quero dizer com: "Foi um dos melhores presentes que já recebi!". Este mês também passamos por alguns conflitos um tanto quanto desagradáveis, e isso em detrimento da fase de adaptação do nosso relacionamento! O que ocasionou em muito choro de ambas as partes, mas que serviu para fortalecer muito o nosso relacionamento. Sempre oramos depois de nossas conversas e nestas pedimos à Deus por compreensão, amor e sabedoria para superar as dificuldades, e até o presente momento ele tem nos atendido. A saudade durante este mês parecia que iria nos consumir por inteiro, mas o que nos motivava era a sua vinda marcada para o dia 8 de outubro, pois bem, era! Seu patrão lembrou-se que dia 12 era feriado do Dia da Criança e portanto ela não poderia viajar, um sentimento mortal surgiu com relação a seu patrão ocupava meus pensamentos! A Damy, percebendo minha indignação e logo começo a procurar uma outra data, que ficou marcada para o dia 19! As expectativas e a ansiedade estão por demais enormes, e ela sempre tenta arrancar alguma informação sobre onde vamos, o que vamos fazer e tal.