Cartão com "O pedido de Namoro!" |
Eu estava muito nervoso (por que estaria, não é mesmo?), não conseguia nem trancar o carro, virei a chave umas cinco vezes até acertar o lado certo! Entrei, dei boa noite e fui ao seu quarto. De repente me dei conta de que havia esquecido minha carteira e pior, o cartão com o pedido de namoro, também havia ficado em casa. Então, de uma forma um pouco disfarçada e muito educada, disse que tinha que dar uma saidinha e fui até em casa buscar (sempre tenho que rir muito disso!). Quando voltei, tive que voltar mais uma vez ao carro, pois havia esquecido o cartão no porta luvas. Muito nervoso, a beijei antes mesmo de pedi-la em namoro (peso desculpas aos queridos sogros por isso, sei um dia entenderão!). Seus pais, desconfiados de minha visita, aguardavam na sala. E sem (muita) demora oficializamos o namoro, com o pedido de permissão para namorarmos. Lembro de tê-la feito rir muito com minhas encenações de pedido. Uma delas foi mais ou menos assim: "- Alberto, se você tivesse duas bicicletas, e eu precisando de uma, você me daria uma?". O pior de tudo foi ter que aguentar os comentários deles do tipo "Nós já sabíamos!", "Nós desconfiávamos!", e piorou quando assumimos o namoro na igreja, no dia seguinte, sábado.
Foi uma ocasião muito marcante, pois nos sentimos muito queridos por todos. A demonstração de carinho da comunidade, no nosso entender, veio como uma aprovação de Deus para o nosso namoro. Passamos o final de semana juntos e infelizmente tive que retornar à São Bento na segunda-feira de madrugada, com o coração na mão!
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